Ano Novo 2020: o mensageiro que anuncia a paz
A paz de Cristo para você neste ano 2020! Você já pensou que paz é essa? Quem é o mensageiro dessa paz?
A paz de Cristo para você neste ano 2020! Você já pensou que paz é essa? Quem é o mensageiro dessa paz?
Basílica de São João do Latrão, em Roma. É a catedral da cidade e sede do papa. Foto: Martin Falbisoner via Wikimedia.
Hoje é dia de celebrar a mãe e cabeça de todas as igrejas, a catedral de Roma, a sede do papa! Trata-se da Basílica de São João do Latrão, dedicada a São João Evangelista e a São João Batista, onde fica a cátedra de São Pedro, e junto à qual se encontra a Escada Santa, que Jesus subiu para ser julgado, e que Santa Helena, mãe de Constantino, mandou transportar de Jerusalém para Roma.
DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DO LATRÃO
Festa
Segundo uma tradição que remonta ao século XII, celebra-se neste dia o aniversário da dedicação da basílica do Latrão, construída pelo imperador Constantino. Inicialmente foi uma festa exclusivamente da cidade de Roma; mais tarde, estendeu-se à Igreja de Rito romano, com o fim de honrar a basílica que é chamada “mãe e cabeça de todas as igrejas da Urbe e do Orbe e como sinal de amor e unidade para com a Cátedra de Pedro que, como escreveu Santo Inácio de Antioquia, “preside a assembleia universal da caridade”.Hino
Do Pai eterno talhado,
Jesus, à terra baixado
tornou-se pedra angular;
na qual o povo escolhido
e o das nações convertido
vão afinal se encontrar.Eis que a Deus é consagrada
para ser sua morada
triunfal Jerusalém,
onde em louvor ao Deus trino
sobem dos homens o hino,
os Aleluias e o Amém.No vosso altar reluzente
permanecei Deus, presente,
sempre a escutar nossa voz;
acolhei todo pedido,
acalmai todo gemido
dos que recorrem a vós.Sejamos nós pedras vivas,
umas das outras cativas,
que ninguém possa abalar;
com vossos santos um dia,
a exultar de alegria
no céu possamos reinar.Leitura breve Is 56,7
Eu os conduzirei ao meu santo monte e os alegrarei em minha casa de oração; aceitarei com agrado em meu altar seus holocaustos e vítimas, pois minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.Preces
Como pedras vivas, edificadas sobre Cristo, pedra angular, peçamos cheios de fé a Deus Pai todo-poderoso em favor de sua amada Igreja; e digamos:
R. Esta é a casa de Deus e a porta do céu!
Pai do céu, que sois o agricultor da vinha que Cristo plantou na terra, purificai, guardai e fazei crescer a vossa Igreja,
– para que, sob o vosso olhar, ela se espalhe por toda a terra. R.Pastor eterno, protegei e aumentai o vosso rebanho,
– para que todas as ovelhas se congreguem na unidade, sob um só pastor, Jesus Cristo, vosso Filho. R.Semeador providente, semeai a palavra em vosso campo,
– para que dê frutos abundantes para a vida eterna. R.Sábio construtor, santificai a Igreja, vossa casa e vossa família,
– para que ela apareça no mundo como cidade celeste, Jerusalém nova e Esposa sem mancha. R.Oração
Ó Deus, que edificais o vosso templo eterno com pedras vivas e escolhidas, infundi na vossa Igreja o Espírito que lhe destes, para que o vosso povo cresça sempre mais construindo a Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
(Trechos do ofício das Laudes)
Leitura breve Rm 12,1-2
Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: Este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.
Irmãos, esta semana veremos na primeira leitura da Missa as principais passagens dos livros dos Macabeus. São dois dos livros históricos da Bíblia, e retratam a guerra dos judeus no século II a.C. para preservar a fé contra um tirano que tentou subverter todo o povo de Deus. Tentou abolir o culto da Aliança e instituir um novo, segundo os costumes dos gregos. Leitura encorajadora e proveitosa nesses tempos de tantas abominações e completa subversão dos valores cristãos, não apenas na sexualidade desregrada (que tem causado tantos embates), mas em toda a relação do homem e da mulher com Deus, consigo mesmo e com o próximo.
Hoje (21 de novembro) é celebrada a Apresentação de Nossa Senhora, e, portanto, temos uma leitura do livro de Zacarias. Não fosse isso, seria a continuação dessas leituras de Macabeus, conforme a seguir. Na terça e na quarta-feiras da 33ª semana do tempo comum dos anos ímpares, as passagens previstas são do segundo livro dos Macabeus, que retrata especialmente o testemunho daqueles que mantiveram a fé no Deus da Aliança. Hoje temos o testemunho do velho Eleazar, amanhã, de uma viúva e de seus sete filhos. Vamos ler?
Terça-feira da 33ª semana do tempo comum (ano ímpar)
1ª Leitura – 2Mc 6,18-31
Deixarei aos jovens o nobre exemplo
de como se deve morrer com entusiasmo
e generosidade pelas veneráveis e santas leisLeitura do Segundo Livro dos Macabeus 6,18-3118 Eleazar era um dos principais doutores da Lei,
homem de idade avançada
e de venerável aparência.
Quiseram obrigá-lo a comer carne de porco,
abrindo à força sua boca.
19 Mas ele, preferindo morrer gloriosamente
a viver desonrado,
caminhou espontaneamente para a tortura da roda,
20 depois de ter cuspido o que lhe haviam posto na boca.
Assim deveriam proceder
os que têm a coragem de recusar
aquilo que nem para salvar a vida é lícito comer.
21 Os encarregados desse ímpio banquete ritual,
que conheciam Eleazar desde muito tempo,
chamaram-no à parte
e insistiram para que mandasse trazer carnes
cujo uso lhes era permitido
e que ele mesmo tivesse preparado,
apenas fingisse comer carnes provenientes do sacrifício,
conforme o rei ordenara.
22 Agindo assim evitaria a morte,
aproveitando esta oportunidade que lhe davam
em consideração à velha amizade.
23 Mas ele tomou uma nobre resolução digna da sua idade,
digna do prestígio de sua velhice,
dos seus cabelos embranquecidos com honra,
e da vida sem mancha que levara desde a infância.
Uma resolução digna, sobretudo, da santa legislação
instituída pelo próprio Deus.
E respondeu coerentemente,
dizendo que o mandassem logo para a mansão dos mortos.
24 E acrescentou:
‘Usar desse fingimento seria indigno da nossa idade.
Muitos jovens ficariam convencidos
de que Eleazar, aos noventa anos,
adotou as normas de vida dos estrangeiros;
25 seriam enganados por mim,
por causa do fingimento que eu usaria
para salvar um breve resto de vida.
De minha parte,
eu atrairia sobre minha velhice a vergonha e a desonra.
26 E ainda que escapasse por um momento
ao castigo dos homens,
eu não poderia, nem vivo nem morto,
fugir das mãos do Todo-poderoso.
27 Se, pelo contrário,
eu agora renunciar corajosamente a esta vida,
vou mostrar-me digno de minha velhice,
28 e deixarei aos jovens o nobre exemplo
de como se deve morrer,
com entusiasmo e generosidade,
pelas veneráveis e santas leis’.
Ditas esta palavras,
caminhou logo para o suplício.
29 Os que o conduziam,
transformaram em brutalidade
a benevolência manifestada pouco antes.
E consideraram loucas as palavras
que ele acabara de dizer.
30 Eleazar, porém, estando para morrer sob os golpes,
disse ainda entre gemidos:
‘O Senhor, em sua santa sabedoria, vê muito bem
que eu, podendo escapar da morte, suporto em meu corpo
as dores cruéis provocadas pelos açoites,
mas em minha alma suporto-as com alegria,
por causa do temor que lhe tenho’.
31 Assim Eleazar partiu desta vida.
Com sua morte deixou um exemplo de coragem
e um modelo inesquecível de virtude,
não só para os jovens, mas também para toda a nação.
Palavra do Senhor
A celebração da Páscoa é mais do que simples lembrança: é mudança efetiva na vida do Cristão. Mortos com Cristo para o pecado, ressuscitamos e vivemos com Cristo para Deus (Rm 6). Nesse sentido, é muito interessante a mensagem pascal que recebi do meu pároco, frei Vicente de Paula, O.Carm. (Paróquia de N. S.ª do Carmo, Brasília), que por sua vez transmitiu o que recebeu de seu confrade Alan Fábio, O.Carm. (Paróquia N. S.ª da Conceição, Unaí, MG):
Reduzir o significado da Páscoa à barra de chocolate, jamais!
Páscoa de Jesus Cristo é toda sua vida de fidelidade ao projeto de Salvação, cujo cume é a sua Paixão Morte e ressurreição.
Páscoa é a certeza da continuidade da vida.Páscoa é a consciência de que a missão de Jesus é agora a nossa missão.
Páscoa é o movimento contínuo de anúncio do Evangelho.
Páscoa e a promoção da justiça, do perdão, do amor e da misericórdia.
Páscoa é o serviço que não pode ser interrompido a favor do bem comum.
Enfim, não nos deixemos abater pelos sinais da cultura da morte, das dificuldades da vida que são tantas e diversas, mas nos alegremos na alegria do Senhor, que ressuscitou para nos trazer esperança e vida.
Feliz e abençoada Páscoa!Fraternalmente, no Carmelo,
Frei Alan Fábio, O.Carm.
Unaí/MG, 27 de março de 2016.