Um 2015 de justiça e paz!

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Passou o ano 2014, e vivemos muitas coisas boas e ruins. Com as bênçãos e a graça de Deus, passamos pelos momentos difíceis, e tanto nos foi dado que não conseguimos enumerar. Foi um ano em que muitos puderam dar testemunho da fé, seja nos atos cotidianos, seja nas grandes perseguições na Ásia e na África. Foi um ano em que ficou claro o tom do pontificado do papa Francisco, com a cultura do encontro: a aproximação pelo reconhecimento do outro e de sua linguagem. Assim houve novos marcos no ecumenismo e no diálogo inter-religioso. Assim se aproximaram, um pouco que seja, Cuba e Estados Unidos da América, e muitos outros países podem se aproximar e obter a paz, inclusive a paz interna, como na Colômbia e na Venezuela, onde a Igreja Católica desempenha um papel primordial no diálogo social. Sejamos gratos a Deus por tantas coisas!

Agora que entramos em 2015, o que esperar? Se olharmos para o mundo, perderemos a esperança: guerras, corrupção, retirada dos direitos dos mais necessitados, especialmente os órfãos e as viúvas. Se, porém, olharmos para Jesus Cristo, veremos que não é vã a nossa esperança, pois em cada momento de sua vida terrena, nos bons e nos difíceis, ele deu testemunho do Pai. E ele mesmo nos enviou o Espírito que dá testemunho. Peçamos, portanto, que o Senhor nos capacite sempre para darmos testemunho do Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. O Deus que é amor e é verdade. O Deus que fez com que nunca faltasse farinha à viúva e a seu filho, órfão (1Rs 17), o que curou os doentes, o que libertou os cativos. Portanto, ajamos com o amor e a verdade em cada momento de 2015, e peçamos a graça de dar bom testemunho, nas grandes e nas pequenas coisas que nos ocorrerão no ano que se inicia. Peçamos, por fim, que a toda a sociedade humana não faltem jamais a justiça e a paz.